Guerrilla Girls: The Art of Behaving Badly
Em Guerrilla Girls: The Art Of Behaving Badly, o leitor é confrontado com mais de 200 obras e estatísticas de discriminação contundentes sobre a presença das mulheres na arte.
O livro, recém-lançado, é da autoria do grupo Guerrilla Girls, criado em 1985, com o objetivo de lutar contra o sexismo e a desigualdade no mundo da arte. Suas atividades envolvem o uso do espaço público como meio de expressão/manifestação das ideias que partilham. As ações utilizadas pelo coletivo incluem a criação de pôsteres, outdoors, realização de protestos, entre outras, todas investidas com uma mensagem feminista, voltada para a mudança social.
A investigadora e coordenadora do projeto, Zara Pinto-Coelho, em ensaio para a Galeria da Passeio, refere que “conhecem-se bem as rotas do poster ativista de protesto e do poster artístico ativista (aliás, cada vez mais indistintos) entre as ruas e os ateliers, museus ou centros artísticos, bibliotecas, livros de arte e curadorias ativistas (Message, 2014), já que o processo de convergência entre arte e política está em curso há mais de um século e continua a evoluir (Reed, 2016)”.
Em entrevista ao jornal The Guardian as fundadoras do coletivo referem que a principal ideia é a de mostrar que o mundo da arte está sob constante observação e escrutínio. O que acontece dentro das galerias e museus, será colocado em pauta, pelo grupo, nas ruas.
ANO
2020
AUTORES
Guerrilla Girls
EDITORES
Chronicle Books