A Saideira: 4 amigos e 4 tiros em uma (suposta) sexta (in)comum

“Seria este o meu último rolê [1] (em) Real no Brasil?

No Brasil irreal, no Brasil surreal?

O fato é que, hoje, o amigo da cozinheira tomou um tiro afinal

Na esquina do bar Taguá 

Que, inclusive, serve água

Chamam de Sucão da Sabesp [2] e é servido de graça

Primeiramente, devo dizer que não vi nada

E, à princípio, também ouvi ‘nada’

Pois (ainda) não sabia de nada

Mas, o que ouvi, foi uma sequência de tiros

Bem ritmada”

[Nota de campo: 05 de Julho de 2024 – O dia pós “liberdade” / O dia (a)pós a Liberdade]

Era dia 05 de Julho e marquei de contar as últimas novidades aos meus amigos, pois enfim tinha conseguido concluir o processo de contratualização de minha bolsa de estudos, após árduos 6 meses de idas e vindas e de aguardar os prazos (ou ciclos) da vida. Portanto, estava em preparativos para minha partida e num misto de ansiedade, felicidade e saudade.

Decidimos nos encontrar pelas 19h e cheguei por volta de umas 19h15, pois atrasei-me vendo a triste queda da seleção Portuguesa na Euro de 2024. Ao chegar, encontro meu amigo T, que também se atrasou um bocadinho vendo o último pênalti e logo ele comenta “que infeliz por parte do João Infélix” – em seu tom habitualmente ácido e sarcástico. T já estava a beber e, enquanto um (amargo) connoisseur e boêmio fã de cervejas artesanais, havia escolhido uma IPA, ao passo que eu opto por uma Lager, para começar mais leve.

T é professor de história na rede municipal da cidade de São Paulo e encontrava-se de recesso, celebrando o fato de poder ter um breve descanso e contando-me alguns relatos de suas últimas experiências na sala de aula, como o crescente aumento na desobediência, desrespeito e desinteresse por parte dos alunos de hoje em dia. Para quem tem amigos professores na rede pública (ou até mesmo na rede privada) de ensino do Brasil, é quase inevitável não se discutir este assunto, afinal de contas são cada vez mais constantes as discussões na sociedade acerca do recente comportamento dos jovens (ou das gerações mais novas) — desde apatia e (des)interesse profissional até aos impactos da constante exposição às redes sociais e da (des)socialização pós-pandemia, entre outros.

Por volta das 19h40, nosso colega Z chega e começamos, enfim, a nos atualizarmos melhor sobre as últimas semanas de cada — assim como inúmeros Brasileiros o fazem semanalmente em cada Sexta (embora alguns podem fazê-lo até mesmo de Segunda a Sexta ou Domingo a Domingo). O ato de se reunir em um bar e tomar cerveja por horas enquanto se atualiza da(s) semana(s) dos colegas é uma socialização bastante típica (Porto, 2023; Silva, 1969/2011) e cultural do Brasileiro, em que muitas vezes se define um horário de chegada e expectativa de saída, mas sempre enquanto algo aberto e não muito objetivo ou preciso. Na verdade, o objetivo é ser impreciso, em que se busca ter a companhia do outro por um bom tempo e, aproveitando este tempo, tomar uma cervejinha para “molhar as palavras”.

Ao fim de nossas primeiras cervejas, decidimos pegar um chopp de pêssego, a partir de minha recomendação, já que tinha provado-o algumas semanas antes. Tal chopp de pêssego assemelha-se muito a um chá gelado Lipton de Pêssego, porém com um leve sabor alcoólico, em que mal se sente o álcool mesmo tendo mais de 4.5% de teor alcoólico — o que trouxe o comentário de “isso aqui é criminoso” por parte de meus amigos, utilizando dessa expressão enquanto uma gíria, no sentido de que era algo extremamente perigoso e que “deveria ser proibido”, por descer até leve demais e assim poderíamos ficar bastante bêbados sem perceber. É a partir dessa ida até as torneiras de chopp que começo a perceber um pouco melhor o espaço, e ambiente, da Cervejaria Taguá 326, localizada ao lado do metrô São Joaquim, logo após a estação Liberdade no centro de São Paulo.

Figura 1. Entrada da Cervejaria Taguá 326

Temos cerca de 22 torneiras de chopp, em que podes escolher um ½ pint (250ml), 1 pint (500ml) ou 1 jarro de 1 litro, com os chopps sendo dos mais variados possíveis, desde o chopp de pêssego já citado, até mesmo chopp de vinho, chopp de Smirnoff Ice e outros mais tradicionais, como IPA, Lager, Blonde Ale, etc. O bar tem uma estética de “bar de rock”, com os logotipos de diferentes bandas na parede à direita da entrada, incluindo Iron Maiden, Black Sabbath e Janis Joplin. Ao lado das torneiras de chopp, temos uma prateleira com inúmeras garrafas e latas de cervejas de diferentes partes do mundo, próximos à uma máquina de fliperama (arcade) que não vi funcionando (mas que apresentava em loop a abertura de Marvel vs. Capcom: Clash of the Super Heroes). Por fim, ao fundo, há um pequeno espaço em que se apresentam bandas ao vivo, logo ao lado dos banheiros/lavabos. 

Naquela noite tocaria a banda Christine Rocks, uma banda de covers de clássicos dos anos 80 e 90, especialmente a cena grunge do início dos anos 90. A esta altura, na esplanada do bar, tínhamos cerca de 3 mesas com grupos de 3 a 4 pessoas, incluindo a nossa. O público do Taguá 326 neste dia era majoritariamente de jovens entre 20 e 30 anos, que notoriamente, em sua maioria, estavam se reunindo após o horário de trabalho, pois sempre chegava um e outro membro para se juntar às mesas. Já internamente, a dinâmica era um pouco diferente, pois notava-se mais casais do que propriamente grupos de amigos. Dentre os funcionários da cervejaria, era possível perceber um grupo bastante diverso e que se assemelhava etariamente, esteticamente e culturalmente ao público do bar, num sentido de consumo e pertencimento a sub-culturas, tal como o rock n’ roll que predominava. Um dos funcionários, por exemplo, possuía um longo cabelo e usava maquiagem no rosto, embora um pouco mais leve do que uma maquiagem de rock gótico em si, um “gótico suave” por assim dizer, apesar de estar trajado com sapatos e colete típicos de roupas “sociais”, que chamamos no Brasil de “esporte fino”, portando elegância mas ao mesmo tempo denotando o seu gosto musical e jeito de ser.

Enquanto aguardávamos a chegada de nosso amigo J, Z nos atualizava de seus últimos encontros com uma colega de trabalho que é publicitária e com quem tinha saído recentemente. Apesar de não terem tantos interesses em comum, Z enxergava isso enquanto algo positivo, pois assim muito do que ele apresentaria à ela seria uma novidade. Os dois começaram a sair após alguns meses de flertes e brincadeiras, que culminaram numa “indireta direta” antes de uma festa do trabalho. Z, que trabalha como designer em uma agência de publicidade, comentou em um grupo de WhatsApp antes da festa que “estava tudo liberado, menos beijar designer”, recebendo então um emoji de carinha triste 🙁 da sua pretendida, que respondeu com “nem pode beijar publicitários”, recebendo a mesma carinha triste 🙁 de meu amigo Z. Como diriam os jovens, foi um match, mesmo que fora do Tinder. Tudo encaminhava-se para mais um dia ordinário, ou seja, seria apenas mais uma sexta de “tomar uma com os amigos”. Pela altura das 20h, nosso amigo J chega e estaciona do outro lado da rua. J também é professor de história e, curiosamente, é o nosso único amigo que possui um carro, mesmo que este nosso círculo social seja habitado por pessoas próximas dos 30 anos. Assim como o T, a primeira coisa que J faz ao chegar é comentar que está triste pelo fim do recesso escolar pois logo “o inferno volta”, em referência ao retorno das aulas.

Ao passo em que J e T desabafavam sobre o dia-a-dia enquanto professores e os desafios de darem aulas, noto uma cena de correria na esquina à minha frente, descendo a rua Pirapitingui e virando para o outro lado da rua Taguá, em direção à rua Dr. Siqueira Campos. Era cerca de 20h30 e, em um espaço de 2 minutos, a correria que vi descendo a rua se inverte e percebo uma a duas pessoas correndo de volta para a rua Pirapitingui, num momento em que todos nós ouvimos 4 sons secos, muito semelhantes ao escapamento de uma moto, embora num volume mais baixo do que o habitual das motos. Olhamo-nos bastante confusos e até achamos que era uma moto, visto que um entregador de aplicativos [estafeta em Portugal] passava próximo a nós. Entretanto, este mesmo entregador parou e começou a encarar a esquina da rua Pirapitingui. As três pessoas do bar ao lado também começaram a olhar para esquina, imóveis, enquanto perguntavam uns aos outros “será que aconteceu alguma coisa?”. Todos os que se encontravam na esplanada do bar tentavam manter a calma e seguir com suas conversas, mas constantemente viravam suas cabeças para observar a esquina da rua Pirapitingui, que a cada minuto estava mais repleta de pessoas.

Num espaço de 5 minutos de pura confusão, o cenário que tínhamos era: uma esquina a se encher de pessoas; um bar pequeno que ameaçava fechar e ir até a esquina para entender o que tinha acontecido, o nosso bar Taguá com as mesas da esplanada confusas e sem saber o que fazer; os funcionários do bar Taguá que se dividiam entre atender os clientes e descobrir o que gerava o movimento lá fora; o interior do bar completamente alheio a qualquer acontecimento externo; a banda tocando um cover de “Plush” do “Stone Temple Pilots” e alguns vizinhos que saíam de suas casas para andar com seus cachorros, ignorantes ao que se passava na rua.

Figura 2. Interior da Cervejaria Taguá 326

Nós, assim como as outras mesas próximas, tentávamos continuar a nossa conversa e o nosso lazer, mas o choque e a curiosidade impediam o foco, portanto, assim ficávamos divididos entre manter as nossas discussões e observar a esquina, ao mesmo tempo em que nos perguntávamos “será que foram tiros mesmo?”. A nossa confusão se dava não apenas pelo absurdo que estávamos a presenciar, mas também por nossa ignorância, visto que era a primeira vez que nós 4 tínhamos (possivelmente) ouvido tiros na vida real. É válido notar que, apesar de ser a cidade mais populosa do país e pertencer ao estado mais populoso do Brasil, a região que compreende a cidade de São Paulo figurou entre as 5 regiões com a menor taxa de mortes violentas intencionais, por cada 100 mil habitantes, no último ano (Fórum Brasileiro de Segurança Pública, 2024, p. 30).

De todo modo, num momento inicial, tentando apegar-me aos sons que conheço e querendo acreditar que nada trágico havia ocorrido, eu me questionava se não havia sido apenas um escapamento de moto ou, até mesmo, estalinhos de festa junina, pois ainda estávamos no início de julho e há muitas quermesses realizando festas “julinas”. O som e o impacto de tiros na vida real diferem de muitos dos filmes e da televisão, que não são tão altos e nem tão explosivos. Não há nenhum close na arma e muito menos jogos de câmera, luzes e efeitos especiais. Na vida real, tiros possuem um barulho seco, me parecendo mais similar ao som de uma arma taser, porém não tão veloz. Ao contrário da ficção, em que geralmente se constrói uma tensão para chegarmos ao clímax, na vida real as coisas acontecem em um piscar de olhos e reagimos (ou não) de acordo com os fenômenos que surgem, por mais absurdos que eles pareçam. Afinal de contas, no fazer artístico, o autor é capaz de injetar ordem onde já não havia (Sartre, 1949/1988, p. 49), enquanto que na realidade, tal ordem é um tanto quanto incerta. 

Passados 10 minutos, continuávamos tentando manter alguma normalidade, até que chegou a primeira viatura da Polícia Militar, que nos levou à primeira conclusão de “sim, algo aconteceu”. Tal certeza se consolidava a cada viatura que chegava, pois logo veio a segunda, a terceira, a quarta e a quinta. Naquela sexta-feira, quase paralisado com a falta de ação que eu tinha sobre a situação em cena, enquanto surgia a sexta [viatura], eu bebia mais um gole de cerveja.

Havia surgido a polícia, o SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e os bombeiros. Em meu choque, brinco com os meus colegas que só faltou aparecer os Correios, cuja agência fica na rua abaixo. Aos poucos, conseguíamos retomar alguma “normalidade” à nossa noite, todavia, éramos sempre relembrados do que acabara de acontecer. Seja pela movimentação na rua, pelas cabeças ainda curiosas das mesas ao nosso lado ou, então, por conversas picadas que ocorriam pelos arredores. No que a banda finalmente fez uma pausa de intromissão, um dos integrantes foi fumar um cigarro e, enquanto conversava com um dos funcionários do local, era atualizado de que “o amigo da cozinheira acabou de tomar um tiro, mano!”. O músico então perguntou, assustado: “sério? Caraca mano, a gente nem ouviu ali tocando! É sério? Caraca…”, levou a mão até a boca, balançou a cabeça e complementou com um “é foda, mas não tem muito o que fazer, né? Já foi…”. Um tanto quanto chocado por essas palavras ligadas a um certo niilismo passivo, me vi imerso em reflexões de que este era o exato consenso do público do bar em que estávamos, isto é, aqueles que perceberam o ocorrido mostravam-se apreensivos e ansiosos, mas impassíveis de tomar alguma atitude pois não se tinha muito o que fazer. A cena já estava tomada por uma população morbidamente curiosa e as autoridades já tinham sido notificadas, portanto, ir até à cena, naquele momento, para ser mais um a (supostamente) prestar assistência a um (suposto) anônimo (para os clientes frequentadores daquele bar), se limitaria a saciar algum tipo de curiosidade.

Todavia, a ação de continuarmos a beber não chegou a ser uma não-ação, mas sim uma escolha deliberada. Diante daquela situação, existiam 5 possíveis ações: irmos até a esquina para “prestarmos algum apoio”; mudarmos de bar; cancelarmos a nossa noite e voltarmos para casa; não fazermos nada ou, então, prosseguirmos com a nossa noite. Apesar das duas últimas serem similares, há uma diferença sutil e — a depender de vossa análise — moralmente questionável e/ou egoísta. Possivelmente aqui está o cerne da confusão mental em que nos encontrávamos, pois prosseguimos com o nosso evento mesmo que relativamente indispostos e, como trazido por Nietzsche em The Will to Power (1888/1968, p. 28): “tudo que é feito em fraqueza falha. Moral: não faça nada”. Neste nosso encontro com o absurdo, escolhemos as nossas vidas diante da impotência de termos algum impacto na vida que se esvaía ao nosso lado, uma situação que poderia confundir Camus (1955/1991, p. 40) pois “acreditar no sentido da vida sempre implica em uma escala de valores, uma escolha, nossas preferências. Acreditar no absurdo […] ensina o contrário”. Neste caso, eu ainda me encontro sem saber no que acreditar e, portanto, tal qual Roquentin, em A náusea de Jean-Paul Sartre (1938/1986), coleto estes fragmentos para tentar dar algum sentido à náusea que (ainda) sinto.

Retornando à nossa cena, já pelas 22h, após 1 hora de intensa movimentação nos arredores da rua Taguá, a normalidade já tinha sido restabelecida, pois a população curiosa já não estava mais ali, as viaturas policiais tinham ido embora e, ao que tudo indica, a vítima havia sido removida e, como não houve algum envolvimento da polícia científica, deve ter sido levada com vida. Em frente a mim, meus colegas historiadores T e J discutiam sobre o passado imperialista do Japão e os abusos da Unidade 731, um assunto deveras incomum e que me constatou o retorno à uma “normalidade”. Próximo às 23h, quando nos preparávamos para sair, a banda da noite começa a tocar “Um minuto para o fim do mundo” do “CPM 22”, no mesmo instante em que vemos um típico guarda da “vigilância solidária” passando com sua moto e tocando seu alarme característico, o que trouxe risos sinceros, porém nervosos, pois ficamos a discutir “o que este guarda poderia ter feito diante da situação de tiros que acabamos de presenciar? Ou ele teria sido mais uma vítima ou teria o mesmo poder de ação que nós tivemos. Duvido que ele teria evitado”.

Após pagarmos as nossas contas, nos juntamos ao carro do J, visto que ele ofereceu uma carona até a residência de cada um. Sendo assim, em meio a diversas obras de pavimentação da prefeitura de Ricardo Nunes e uma certa discussão logística de qual seria o primeiro destino, enfim paramos num semáforo da rua Barão de Iguape, em cima de um X de sinalização. Enquanto aguardávamos o sinal abrir, meu amigo Z nota o bar ao nosso lado e reflete: “cara, o pessoal bebendo nessas mesas nem consegue imaginar o que nós passamos hoje bebendo como eles, né?”. Um certo silêncio nos toma, junto a murmúrios de “pode crê, tem razão”, que é cortado pelo J muito nervoso, pois um ônibus desejava virar em nossa rua, mas estava impossibilitado pelo carro do J. Explico ao J que o X em que estamos parados em cima é um símbolo de curva de ônibus, indicando que não se deve parar em cima e que ele não me deu tempo de explicar isso antes. Tal símbolo suscitou uma nova discussão por parte do J acerca dos sinais de trânsito e acessibilidade dos ônibus da Alemanha, país que ele já visitou, culminando em “na Alemanha não teria nada disso”. Pois é, J, eu também acho muito improvável que, na Alemanha, tivéssemos a experiência de algo próximo ao que vivemos nesta noite de 5 de julho de 2024 em nossa querida — e caoticamente absurda — São Paulo.

 

Texto: Lucas Novais

Imagens: Lucas Novais e Caroline Guerino [3]

Publicado em 25 de setembro de 2024

Na altura desta publicação, Lucas Novais é doutorando em Estudos Culturais pela Universidade do Minho e bolseiro da Passeio. 

 

Notas

[1]   Rolê é uma gíria brasileira para designar um “encontro ou saída casual”.

[2] Sucão da Sabesp é uma brincadeira com a palavra sucão [suco/sumo grande] e a companhia paulista de fornecimento de água [Sabesp].

[3] Em decorrência do choque dos eventos aqui descritos, assim como em respeito à vítima, as fotos que ilustram este texto não foram capturadas naquela data em questão, mas sim em uma nova visita cerca de 2 semanas após o ocorrido.

 

Referências

Camus, A. (1955/1991). The myth of Sisyphus, and other essays (J. O’Brien, Ed.; J. O’Brien, Trad.). Vintage Books.

Fórum Brasileiro de Segurança Pública. (2024). 18º Anuário Brasileiro de Segurança Pública. Fórum Brasileiro de Segurança Pública. https://publicacoes.forumseguranca.org.br/handle/123456789/253

Nietzsche, F. (1888/1968). The will to power (W. Kaufmann, Ed.; W. Kaufmann & R. J. Hollingdale, Trad.). Knopf Doubleday Publishing Group.

Porto, M. C. (2023). Saideira atrás da outra: as raízes da cultura cervejeira enquanto geradora de significações com o outro e com o lugar. Geographia Opportuno Tempore, 9(2), 1-17. http://doi.org/10.5433/got.2023.v9.48840

Sartre, J.-P. (1938/1986). A náusea (R. Braga, Trad.). Círculo do Livro.

Sartre, J.-P. (1949/1988). “What is literature?” and other essays. Harvard University Press.

Silva, L. A. M. (1969/2011, maio). O Significado do Botequim. ENFOQUES, 10(1), 115-136. http://www.enfoques.ifcs.ufrj.br/

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